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Os animais que apresentam um nível elevado de DDT no organismo podem ser tratados com Fenobarbital, pois a administração deste fármaco parece resultar num aumento da eliminação do DDT e dos seus metabolitos.

 

 

No caso do Homem, aconselha-se uma descontaminação imediata e, eventualmente, um tratamento com Diazepam ou Fenobarbital (se houver convulsões.

 

 

Aconselha-se ainda que, ao contatar com indivíduos expostos, se use luvas e se tente igualmente evitar a fonte de contaminação/exposição.

 


 

Quando o individuo é exposto ao DDT por inalação deve ser colocado em contato com ar puro, acompanhado por uma monitorização da função respiratória.

O que fazer após a exposição?

Saber o tipo de insecticida a que a pessoa foi exposta é crucial para um pronto e eficaz tratamento.

 

 

Existem testes laboratoriais que permitem detetar o DDT, partindo de amostras como gordura (bioacumulação no tecido adiposo), sangue, urina, sémen ou leite materno.

 

Um exemplo de uma técnica capaz de detetar DDT no soro, tecido adiposo ou urina é a cromatografia em fase gasosa.

 

Por norma estes testes apenas dão resultados qualitativos e não quantitativos. Apenas conseguem inferir sobre um grau de exposição (baixo, moderado ou excessivo), mas não conseguem determinar a quantidade exata a que o indivíduo esteve exposto.

 

 

 

 

O DDT é pouco absorvido por via dérmica. No entanto, em caso de contacto, deve retirar-se a roupa contaminada e lavar cuidadosamente, com água e sabão, a área do corpo afetada.

A ingestão de pequenas quantidades de DDT não constitui um grande risco para as pessoas. Nestes casos aconselha-se a beber grandes quantidades de água, para diluir o DDT.

Quando os olhos são atingidos devem ser lavados com água corrente durante 10-15 minutos. No caso do uso de lentes de contacto, estas devem ser retiradas imediatamente.

 

 

pele

inalação

olhos

ingestão

A ingestão de grandes quantidades de DDT necessita de medidas urgentes. É feita uma descontaminação imediata podendo procedendo-se à lavagem gástrica e administração de carvão ativado (para casos de ingestão recente).

Tratamento

Diagnóstico

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP), Portugal.

 

Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião do Laboratório de Toxicologia da FFUP 

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